Esta foi a primeira receita que aprendi a fazer. Cresci numa casa cheia:irmão, pais, avós e bisavó...a avó Paulina, pequenina com a sua bengala, fazia roupa para as minhas bonecas, croché com as linhas mais finas...e pão-de-ló...(entre outras coisas, claro). Foi ela que me ensinou o preceito que a seguir descrevo. Nunca mais me esqueci. Claro que, na altura, tudo era batido à mão, até as claras em castelo com uma vara de arame...hoje, as coisas estão mais fáceis...
Pão de ló da avó Paulina
Ovos (a quantidade que se quiser): é preciso pesá-los
Açúcar: o mesmo peso dos ovos
Farinha: metade do peso dos ovos
Batem-se os ovos com o açúcar, muito bem batidos (até formar um creme fofo e com bolhas que vão rebentando enquanto se bate).
Junta-se a pouco e pouco a farinha peneirada com um pouco de fermento.
Pode aromatizar com raspa de laranja ou limão, ou um pouco de baunilha.
Deita-se em forma untada.
Vai a forno brando (160ª) pré-aquecido até cozer (a velha técnica do palito:quando sai limpo é porque está cozido). O tempo de cozedura varia consoante o tamanho do bolo.
Notas: Na receita original, separavam-se as gemas das claras, que eram batidas em castelo e se juntavam à massa alternando com a farinha. Pode sempre optar-se por esse caminho mas, na minha opinião, é mais moroso e a diferença não justifica.
A farinha não deve ser muito batida. Pode, até, ser envolvida com ajuda da colher em vez se se utilizar a batedeira.
Este é um bolo muito versátil. Pode ser recheado com os mais variados cremes e, da mesma forma, coberto como se quiser. É um bolo leve que, por vezes, tem tendência a afundar no centro. Pode não ser o ideal para cobrir com pasta de açúcar.
Recebe bem uma calda, caso se opte por um bolo humedecido.
Já tou a imaginar este bolo com chantilly e morangos :)
ResponderEliminarTambém quero experimentar...
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